Sobre 1 de 30

Reencontrar alguém que você sempre teve uma queda (no meu caso um desfiladeiro) é sempre algo extremamente complexo. Complexo porque você não sabe como aquela pessoa estará, mesmo que o facebook consiga denunciar certos movimentos. Complexo porque você não sabe como você vai reagir desta vez. Complexo porque o mundo gira tanto que vez por outra a gente passa por um olhar que ainda não tinha visto de verdade, embora já tenha olhado.

Confesso que estava com medo. Medo de ficar quieta como sempre. Medo de me sentir feia. Medo dele me olhar com desdém e apatia. Mas tudo isso passou tão rapidamente e fui envolvida pela minha naturalidade.

A alegria de conseguir agir normalmente diante de alguém que você tanto gosta faz com que um peso saia do ombro. Como se a vida se tornasse verdadeiramente mais leve e digna dos sorrisos mais sinceros e mais sentidos.

Hoje me senti assim. Livre. Livre para ser quem eu sou, sem temer o que o outro vai pensar de mim. Simplesmente ser.

Há um ano eu ouvi uma pergunta que vez por outra ainda passa pela minha cabeça: "O que você faria se hoje fosse o primeiro dia do último mês da sua vida?", e a verdade é que sempre passa a mesma coisa pela minha cabeça: eu falaria pra você que eu sempre quis você, que eu sempre tive você na mais alta estima do meu coração e se eu pudesse escolher qualquer pessoa pra passar o resto da vida ao meu lado, seria você. Único e exclusivo no meu coração.

Hoje foi, de certa forma, o primeiro dia do último mês dessa história. O que vai acontecer eu não sei. Só sei que daqui trinta dias já não serei a mesma.
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